Ouça diferente
Nesta página uma música diferente a cada semana.
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4 de março de 2018
André Jolivet
ARIOSO BAROCCO, para trompete e órgão
O arioso foi um estilo de música vocal, surgido no início do século XVI, intermediário entre o recitativo (que enfatizava o texto, sendo preponderantemente falado) e a ária (ênfase na musicalização do texto de base, própria para a demonstração das qualidades vocais e da melodia), sendo empregado em óperas e oratórios.
O grande compositor francês atualiza esse estilo em pleno século XX, talvez já antecedendo as tendências pós-modernas que se destacariam a partir dos anos de 1980, que trabalhariam com releituras do passado, entre outras características.
Destaque para a deliciosa melodia atonal que é uma das características da produção deste compositor. Embora a melodia tenha sido um elemento evitado em grande parte da produção da música contemporânea, haja visto seu exaustivo uso na música do passado, Jolivet, com esta bela obra, nos prova que a atonalidade não é um obstáculo para se criar uma obra com ênfase melódica e ainda assim, mantendo um alto nível de interesse.
https://www.youtube.com/watch?v=v3LEfcpCU7A
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4 de março de 2018
André Jolivet
ARIOSO BAROCCO, para trompete e órgão
O arioso foi um estilo de música vocal, surgido no início do século XVI, intermediário entre o recitativo (que enfatizava o texto, sendo preponderantemente falado) e a ária (ênfase na musicalização do texto de base, própria para a demonstração das qualidades vocais e da melodia), sendo empregado em óperas e oratórios.
O grande compositor francês atualiza esse estilo em pleno século XX, talvez já antecedendo as tendências pós-modernas que se destacariam a partir dos anos de 1980, que trabalhariam com releituras do passado, entre outras características.
Destaque para a deliciosa melodia atonal que é uma das características da produção deste compositor. Embora a melodia tenha sido um elemento evitado em grande parte da produção da música contemporânea, haja visto seu exaustivo uso na música do passado, Jolivet, com esta bela obra, nos prova que a atonalidade não é um obstáculo para se criar uma obra com ênfase melódica e ainda assim, mantendo um alto nível de interesse.
https://www.youtube.com/watch?v=v3LEfcpCU7A
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